No post desta semana, Ana Cristina Gonçalves, jornalista e cofundadora da Love4U Academy, escreve sobre o fenômeno das digital fashion houses e The Fabricant, a mais relevante da web3.
Você sabe o que é uma digital fashion house?
Um dos negócios mais promissores da web3 atualmente são as “digital fashion houses“, empresas que criam roupas digitais.
A The Fabricant é a pioneira e mais relevante do segmento. Fundada em 2018, época em que a moda digital dava seus primeiros passos, a empresa sediada em Amsterdam inovou ao se posicionar como um ateliê digital para criação de alta-costura para o ambiente não físico.
Para a The Fabricant, a moda vai além da mera roupa digital: é o meio pelo qual estaremos prontos para o metaverso, já que a expressão digital forma a linha de frente de nossa identidade em mundos virtuais.
Cocriação e descentralização são palavras-chave. A The Fabricant se posiciona como um negócio que pertence também aos criadores. Em seu manifesto, afirma: “uma criança em Dakar tem tanta chance quanto uma criança em Paris de se tornar uma força influente da moda ao dispor das mesmas ferramentas para dar vida às suas ideias e uma rede de apoiadores que promove, distribui e vende seu trabalho”.
As colaborações acontecem em tempo real em todo o planeta, originando coleções digitais que dão a cada um dos criadores a chance de ser reconhecido e de ganhar dinheiro com isso.
O primeiro case da The Fabricant foi a venda do vestido ‘Iridescence’, criado em colaboração com a designer Johanna Jaskowska, por US$ 9.500,00 em 2019. A transação via blockchain abriu o caminho para a moda virtual rastreável e colecionável.
Novo projeto
Este semestre, a empresa lançou Wholeland, um projeto de moda digital desenvolvido em sete capítulos: alta-costura digital, dispositivos AR (realidade aumentada), cocriação, desfiles de moda, encontros no metaversos e airdrops.
Uma coleção de wearables digitais, batizada de Xxories, é o ponto de partida de toda a experiência.
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